domingo, 22 de fevereiro de 2009

Loucuras de Carnaval




Nossas quatro mentes discrepantes estão entregues as folias carnavalescas, mas não pensem que abandonaram seus caros leitores, muito pelo contrário. Aproveitamos o clima para contar nossas loucuras de carnaval.





Dama de Cinzas

Sempre fui uma carnavalesca daquelas que quando ouve uma bateria fica enlouquecida.

Acho que fiz muitas loucuras no carnaval, mas lembro uma que ficou marcada.

Saí na sexta-feira à noite pra brincar o carnaval em blocos de rua. Entrei pelo sábado adentro, dando muitos beijos na boca de vários homens. Até que na madrugada de sábado pra domingo, encontrei um cara fantástico com quem transei. Não dormi porque o cara ficava me agarrando o tempo todo. Duas noites viradas cheguei em casa, sentei na cadeira de balanço e dormi o resto do domingo até segunda pela manhã, sem sair da tal cadeira... Acordei me sentindo um lixo de dores pelas costas...

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Autor

Nunca fui uma pessoa muito carnavalesca.
Explico: família evangélica, o que me lembro dos carnavais remota à minha infância, com uma fantasia de índio azul e festas no clube da minha cidade.
Depois o carnaval era normalmente um período em ficar em casa ou nos retiros da igreja.
Dessa forma, o meu carnaval mais inesquecível acaba sendo o do ano passado, 2008.
Recém saído de casa, morando sozinho e o convite dos amigos: vamos descer a serra, ir pro Rio, Ipanema?
Farme de AmÃ?edo, ai ai.
Nunca vi tanto gay junto. E tanto gay bonito. E tanto gay gringo.
Saldo do meu carnaval: 32 bocas beijadas e contadas pelo meu amigo (pq eu, óbvio, não estava contando).
Divertido, aventura de carnaval. E só.
Porque hoje posso dizer que prefiro a qualidade à quantidade.
E, nesse momento, enquanto vocês me lêem, estou em Cabo Frio/RJ, curtindo o feriado de carnaval com o meu namorado. ;-)

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El Negro

Inicío meu carnaval com um copo de chopp e termino com algumas garrafas de Whisky e mil filosofias estilo Johnny Walker. E foi numa dessas filosofias carnavalescas que conheci duas gêmeas. Não foram ao mesmo tempo, mesmo por que eu teria desconfiado do efeito do alcool. Mas, o curioso é que me enrrosquei com as duas em dias diferentes e só me dei conta quando as duas brigavam por minha causa. Aproveitando o clima carnavalesco propus uma festa séria, infelizmente negada por ambas.
Não sabe o que é festa séria? Simples, quem gozar primeiro veste a rouba e vai embora (rss)

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Quase Trinta


Não comentou nada, mas acreditamos que ela esteja vivendo sua maior loucura de carnaval neste exato momento.

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E qual a sua maior loucura de carnaval? Conte para nós...


E não esqueça de votar na nossa enquete, ainda faltam alguns dias e a disputa está acirrada!!

Voltamos no próximo domingo, com o próximo tema escolhido por vocês!!

ÓTIMA FOLIA PARA TODOS.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Traição - Parte II

Traição inevitavelmente passa por fidelidade!
Por Dama de Cinza

Quando se fala a palavra traição é difícil não pensar eu “cornos” e “cornas”. É certo que você pode ser traído por um amigo, por um colega de trabalho, enfim o conceito de traição é abrangente. Mas continuo afirmando que quando se fala: “fulano foi traído”. Se pensa logo na(o) namorada(o) da pessoa com outra(o). Então desenvolverei esse ponto.
Traição envolve fidelidade, pois não podemos trair alguém se não ficou acordado que você seria fiel a pessoa. E o meu conceito de fidelidade, para os que me conhecem sabe que é bem flexível. Não considero traição quando meu namorado vai pra cama com alguém, considero traição quando ele se interessa sentimentalmente por esse alguém. Tá bom! Vão dizer que se a pessoa vai pra cama é porque se interessou sentimentalmente e eu digo que nem sempre, porque já tive alguns relacionamentos abertos e vivo um no momento. Sei que podemos transar com outras pessoas sem necessariamente nos envolver com elas.
É claro que quando conhecemos alguém, assim, naquele primeiro mês de paixão, queremos que a pessoa só tenha olhos pra gente, mas sinceramente, depois que passa um tempo,
todos ou a maioria acaba notando as pessoas em volta! Como não gosto de ficar fingindo que as coisas não acontecem, prefiro logo abrir o relacionamento e deixar cada um dar suas “puladas de cerca” e voltar cheio de tesão para nosso relacionamento... rs
Sei que a grande maioria não concorda comigo. Mas eu funciono assim, meus relacionamentos funcionam bem e eu vou continuar assim, porque esquento menos minha cabeça pensando se o namorado tá de olho na gostosa da esquina... rs

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Traição? Palavra forte.

Quem nunca traiu e/ou foi traído que atire a primeira pedra. Se pararmos pra pensar em algum momento de nossas vidas já passamos por algum episódio de traição, seja no trabalho, nas amizades ou nos relacionamentos amorosos.
De acordo com o Aurélio, a palavra traição vem do latim traditione e significa: 1.Ato ou efeito de trair (se). 2. Crime de quem, perfidamente, entrega, denuncia ou vende alguém ou alguma coisa ao inimigo. 3. Perfídia, deslealdade, aleivosia. 4. Infidelidade no amor.
Teoricamente, traição é tudo isso.
Quem traí não gosta de ser traído.
Mas quem é traído fica acometido de uma dor por baixo do estômago, no lado esquerdo do peito, na palma da mão.
Não há nada pior que ser traído e não importa por quem, nem o motivo, nem muito menos porque razão.É triste e penoso.
Quem traí uma vez, trairá sempre e cada vez mais. Trair pode ser viciante.
É fato.Traição é traição, não importa se a preço de ouro, trocando bananas ou coisas de amantes e desejo desenfreado.
Traição dói, magoa e quebra a confiança que é algo primordial de qualquer relacionamento.
Não importa pra mim se a traição foi um ato carnal e sexual onde apenas o desejo se fazia presente. Não importa pra mim se não se consumou pessoalmente.
Na minha concepção apenas o envolvimento, através de e-mails, mensagens, telefonemas já configura traição.
Não importa que o mundo está ficando moderno.
Eu tenho a visão tradicional sobre fidelidade e não só em relacionamentos. Eu opto por não trair a confiança que meus amigos, meus familiares e amores.
Isso não me deixa isenta que eles tenham a mesma atitude comigo.
Vou com a frase popular: "Não faça com os outros aquilo que não gostaria que fizessem com você".

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Domingo não perca nossa programação especial de carnaval.
E continue votando na enquete, o próximo tema a ser debatido pode ser definido por você.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

TRAIÇÃO - PARTE I

Uma mera desculpa
Por El Negro

Traição é quase um sinônimo de infidelidade conjugal, pelo menos no dito popular. Mas podemos estender seu significado para outros campos. No militar é um crime de deslealdade a pátria; no profissional é chamado de antiética; no futebol é vira-casaca; e, na política brasileira é quase que rotina.
O ato de trair existe e sempre existiu em todas as sociedades que já passaram por este nosso planeta, independente do país, religião, cor ou sexo. O mesmo ato já foi motivo para exclusões sociais, decepação de órgãos genitais e até condenações ao enforcamento.
Porém, toda moeda tem dois lados e a traição também é motivo de alegria e festividades: para a prostituta que é paga pelo ato consumado, pela amante que se torna noiva, pela empresa que recebe segredos industriais do concorrente, pelo partido político que recebe detalhes de decisões do partido opositor, pelo general que recebe a informação da posição do inimigo, entre tantos outros. Entretanto, mesmo com a vitória, o lado beneficiado sempre enxergou a traição como um ato vil de tal forma que não transformavam traidores em heróis.
Porém, o lado vil e desleal ganha novos contornos em sociedades tão amorais nos dias de hoje, virando um desfile de desculpas: traição pela insatisfação conjugal, pela carência emocional, pela falta de resultados profissionais, pelo desejo animal, pela falta de assistência, pela concorrência desleal, pela mesmice do dia-a-dia, pelo excesso de álcool, pelas más companhias, pela falta de criatividade, pelo excesso de ambição, pela falta de outra desculpa.
Traição deixou de ser um ato vil, para tornar-se uma mera desculpa.

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Rescisão Contratual
Por Autor

Relacionamentos são contratos. Fato.
Sejam eles mais ou menos flexíveis, somos nós quem ditamos as regras a que nos predispomos seguir.
E quando digo relacionamento, estou me referindo a todos os tipos: amorosos, familiares, de amizade.
Nesse contexto, o que seria uma traição?
A quebra das regras contratuais, sejam elas explícitas ou implícitas.
Dar em cima do namorado do amigo/a para mim é trair a amizade; beijar outra pessoa, sendo você comprometido e sem que essa pessoa saiba, pra mim é trair o relacionamento; mentir para o pai/mãe/irmão é trair a confiança da relação familiar.
Entretanto, não há como não admitir: a palavra traição quase sempre nos remeta aos relacionamentos amorosos e suas complicações.
Já traí e já fui traído. E sofri nas duas situações. Dois lados de uma mesma moeda?
Todavia, acredito que existam casos e casos. Fora os acasos.
O ser humano é carente por natureza e, se seu relacionamento não vai bem, pode acabar cometendo uma traição amorosa.
Imaginem duas situações distintas:

1º Um casal que não tem diálogo, que não vivem bem, mas que ainda pensam amar um ao outro. Surge uma terceira pessoa, conversas, atenção, carinho e acontece uma traição.
2º Um casal aparentemente feliz, onde uma das partes mantém outros relacionamentos escondidos, de forma sistemática, enganando a outra parte.

Julgar ambas as situações com a mesma severidade? Ou melhor: julgar as situações de qualquer jeito? Quem nos fez juízes da vida alheia? Quem nos deu esse direito?
De todo o caso, opinião muito particular, acredito que o diálogo seja sempre a melhor alternativa. Pois se uma relação não está boa, sem diálogo vai apenas piorar. Com diálogo, podemos tentar achar os campos minados e consertar.
Mas, sinceramente? Acho que mais do que fidelidade, o que conta mesmo é a lealdade.
Lealdade a si mesmo e ao outro. Aos nossos e aos sentimentos alheios.
Pois, como disse, relacionamentos são contratos.
E cada um sabe das suas próprias regras e se deve ou não assinar embaixo do que foi proposto.

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Você votou, você decidiu e por isso estamos falando sobre TRAIÇÃO nessa semana.
Na quarta-feira, os textos da Dama de Cinzas e da Quase Trinta, não percam!
E continuem nos ajudando a escolher os assuntos a serem tratados aqui no blog. Uma nova enquete já está no ar! Vote, participe!
Afinal, vocês também fazem parte do Mentes Discrepatantes!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Homossexualidade - Parte II

Eu, Gay!
Por Autor

Eu sou gay!
Nasci assim e não escolhi ser gay. Logo, tenho orientação sexual e não opção.
Certamente, se pudesse escolher, optaria pelo caminho mais difícil, mais tortuoso, mais cheios de obstáculos e preconceitos? Sinceramente, acho que seria com a maioria, afinal, ser igual é um desejo natural do ser humano, que busca pela aceitação.
Demorou para eu me aceitar como sou. Desde a adolescência eu sabia que não era igual aos meus demais amigos, já que olhava para as meninas, mas também me interessava pelos meninos. Achava-os bonitos e me sentia atraído sexualmente por eles. E reprimia isso, afinal, era errado!

Homem que deita com homem vai morrer e não ter a aprovação de Deus!
–diziam na Igreja.
Olha aquela menina! Tem de fazer e acontecer! –diziam os amigos.

Aliás, nessa idade, todo mundo diz que faz e acontece. Coisa de adolescente, claro, mas eu me sentia o errado, o torto, o imperfeito.
E, tentando me adequar, sufoquei o meu desejo e me forcei a sair com meninas, a ficar com elas, a transar com elas.
Cheguei a namorar, a noivar, a pensar em casamento.
Mas me sentia sujo, hipócrita, enganando uma menina que fazia tudo por mim.
E quando tive a chance, com ela me chamando pra conversar porque achava que eu não estava feliz, dei meu grito de liberdade, de independência. Fiquei solteiro. Sem maiores explicações, apenas fui sincero na medida do possível e disse que não estava feliz.
Foi quando passei a me conhecer melhor, a dar vazão aos meus desejos sem culpas.
Fiz amigos gays, fui a baladas gays, vi o mundo gay de perto.
É um mundo promíscuo? Sim, existe promiscuidade, assim como há no meio hetero. Com a diferença de que é tudo muito mais aberto e visível. Não existe uma necessidade de parecer ‘certo’ para os outros, afinal, ser gay em si já é considerado ‘errado’.
Existe preconceito? Claro, a sociedade é hipócrita! Eu mesmo não tenho coragem de anunciar aos quatro ventos que sou gay. Mas o fiz aos amigos mais chegados e que considerava mais importantes e, para minha surpresa, fui super bem aceito e ainda por cima hoje posso dizer que somos mais amigos do que éramos antes disso, quando eu vivia uma vida dupla, cheia de mentiras.
Futilidades? Aos montes!
Busca do corpo perfeito? Sempre!
Mas, tô pra conhecer pessoa mais feliz do que um gay que se aceita. Deixo bem claro: não que é aceito pela sociedade, mas por si mesmo.
Gays tem ótimo senso de humor, sabem de rir de si mesmos e dos outros. Vivem a vida intensamente, como se cada dia fosse o último. Normalmente são cultos e inteligentes e, via de regra, bem sucedidos.
Mas também, muitas vezes, sofrem mais. Principalmente quando não aceitam a si mesmos.
Sou mais feliz por ser gay? Seria mais feliz se fosse hetero?
Sou feliz porque vivo a vida intensamente, da forma como ela se apresentou para mim.
Os rótulos, principalmente o certo e o errado de uma sociedade hipócrita, deixo pra lá.
E vou vivendo. Intensamente.
Gay. E feliz!

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Quebrando o Preconceito
Por El Negro

Minha relação com o mundo gay é pífia, isso para não dizer outra coisa.
Não tenho amigos gays, ou pelo menos nenhum que se revelou publicamente.
O total desconhecimento faria da opinião de um hetero, como eu,
um mero desfile de preconceitos.
Meu círculo de amizades é direto com relação aos homossexuais:
“não temos nada contra desde que uma distância segura seja mantida”.
Um mero preconceito de machões sem causa e que querem manter sua opção sexual longe de dúvidas. Pura bobagem.

Tenho raízes na igreja católica, sou formado em engenharia e hoje faço administração. Esse é um pequeno exemplo do pouco, ou nenhum, contato que tenho com o mundo gay.
Mas, seguindo o conselho de Amyr Klink, irei fugir do desfile de preconceitos daquilo que desconheço e irei colocar um pouco da minha visão deste mundo, que para mim é tão desconhecido.
Vejo que apesar de repúdio e preconceito da sociedade de um modo geral, os homossexuais vem conquistanto pouco a pouco seu espaço. Em São Paulo, por exemplo, eles e elas são muito mais do que o dia em que desfilam na Avenida Paulista na famosa Parada Gay.
Hoje eles já conquistam espaços em bairros de São Paulo como a Bela Vista e Jardins. A maioria dos espetáculos dedicam um dia aos homossexuais, isso aconteceu com o “Fuerza Bruta” e também em determinados dias no parque temático “Hoppi Hari”, entre outros. Baladas e bares GLS espalham-se por São Paulo, e cada vez mais movimentados.
Obviamente é pouco para uma sociedade que prevê na constiuição a igualdade entre todos, ou também para os fiéis defensores dos ideais da revolução francesa.
Mas é evidente que pouco a pouco esse exigente público conquiste seus espaços e tenha mais liberdade para ser tratado como um cidadão.
Certo é que muitos empresários enxergam o público gay como potenciais clientes e não querem perdê-lo.
Quem sabe essa não seja a porta de entrada para que a sociedade enxergue os homossexuais como pessoas comuns e que a opção sexual não denigre ou muda o caráter de qualquer pessoa.

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Voltamos no domingo, com um novo assunto a ser discutido por nós.
Qual o assunto?
A votação segue até quinta-feira na enquete do canto superior direito aqui do blog.
Votem à vontade!
Até lá!

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Homossexualidade- Parte I


Minha relação com o mundo gay


Se me perguntasse há uns dois anos atrás se eu teria amigos gay, diria NÃO com letras maiúsculas.
Meu único contato com um gay assumido era com um tio e mesmo assim esse contato se restringia a encontros familiares.
Sempre tive preconceito, não acho natural e seria hipocrisia minha dizer que é normal, porque se fosse normal seria aceito e reconhecido pela sociedade.
Entretanto, minha relação com o mundo gay mudou no dia que um amigo me contou com muito esforço que ele era gay.
Minha reação não foi de surpresa, ou espanto, ou repulsa. Até porque sempre desconfiei desde a primeira vez que falei com ele e até perguntei, mas como ele disse que não e sempre conversávamos sobre as paqueras com o sexo feminino que ele tinha, fiquei com o não que ele me deu a minha indagação como a resposta oficial.
O que eu disse a ele? Eu sempre soube!!! Ele respondeu: Mas eu precisava te contar!
Aliás, eu era a primeira pessoa hetero com quem ele divida tal segredo. Então minha reação foi dizer que nada mudaria na nossa amizade, que eu o amava mesmo assim..... Amava e amo muito ainda.
Então, como amizade exige convivência, eis que ele me apresenta o mundo gay e eu assustada e decepcionada descubro que o mundo é gay e deve ser por isso que ainda estou solteira.
Acho que vem daí também um pouco do meu preconceito: os homens interessantes ou são casados ou são gays.
A parte boa de andar com gays? São inteligentes, alguns lindos, tem senso de humor e bem sucedidos.
A parte ruim: é muita putaria! Eu acho que as mesmas regras de um relacionamento hetero tem que valer pra um relacionamento homossexual: fidelidade, lealdade, cumplicidade e verdade sempre!
Mesmo hoje em dia tendo amigos gays, viajando com eles, saindo, passando reveillon juntos eu não frequento (e não é por fala de convites) boates/bares/festas GLS. Não tenho vontade, não me sinto à vontade, assim também como continuo não me sentindo confortável ao ver dois homens ou duas mulheres se beijando.
Aceito meus amigos, porque não é a opção sexual, a cor, a religião, que fazem deles meus amigos e sim o companheirismo, a amizade, o conforto nas horas tristes, a felicidade compartilhada das conquistas.
E não é porque aceito meus amigos que tenho que aceitar a orientação sexual e o estilo de vida que escolheram.
Apenas respeito porque acho que é isso também o papel da amizade.
Respeito e desejo que sejam muito felizes da maneira que desejam viver.

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Homossexualidade É Natural

Eu tenho umas opiniões meio, para não dizer totalmente radicais sobre certos assuntos e esse é um deles.
Sou totalmente a favor da homossexualidade porque não a vejo como um tabu, como algo que Deus abomina ou contra a natureza, mas sim um lado que todo ser humano deveria exercitar! Abrir seus horizontes!
Sempre achei uma bobagem essa coisa de se escandalizar ao ver dois homens ou duas mulheres dando aquele beijão gostoso na boca. Afinal, que mal existe nisso? Em que a homossexualidade pode ferir alguém, a não ser nesses conceitos caducos que nossos pais e avós teimam em passar pra gente? Vamos sacudir isso! E criar a nossa própria opinião, não só sobre homossexualidade, mas sobre tudo!
Nunca senti atração por mulheres, mas pegaria a Angelina Jolie sem pestanejar... Ahahah!!! Não sei se vocês sabem, mas ela é a mulher mais "pegável" entre as heteros...
Bem, mesmo não gostando de mulher sexualmente, um dia surgiu a oportunidade e transei com uma. No final não gostei muito, a pele era macia demais para meu gosto... rs... No entanto, me descobri bissexual pra beijo! Olha que legal! Hoje em dia posso beijar homens e mulheres e sentir prazeres diferentes e na mesma intensidade. Tudo questão de se permitir.
Chato mesmo foi essa coisa da religião entrar e dizer que homossexualidade é errado. Errado é matar, roubar, torturar.
Amor entre duas pessoas não pode ser errado e se Deus julgasse que isso é errado, os animais não praticariam, já que seria antinatural!
Sou uma simpatizante quase bi! E afirmo: homens bi tem um charme que me encanta, são menos machistas e mais abertos ao novo!
Se permitam! Essa é a minha dica!

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E na a quarta, mais dois textos sobre o assunto!
Não percam o ponto de vista do Autor e do El Negro!
E não se esqueça: você pode escolher o que gostaria de ler no próximo post, é só votar na enquete.