domingo, 24 de maio de 2009

TEQUILA - PARTE I

De Bêbado Não Tem Dono
Por Pimenta
Já fiz quase tudo na vida: fui recepcionista, diversão pública (mesmo, com sindicato e tudo), vendedora de loja chique e uma caralhada de coisas mais.
Por um tempo trabalhei como garçonete em uma casa noturna da moda, dessas lotadas , com fila de quadra e meia na porta. A clientela, povo bonito e com grana pra gastar, era,em sua maior parte, íntima da Dona Branca, se é que você me entende. Tinha sala VIP e entrada especial para esse povo.
No primeiro dia, o gerente roubou minha caneta bic. Achei estranho.
Depois, tinha que levar whisky dezoito anos pros vips, em copão gigante, com muito gelo e não tinha cartão pra marcar minha comissão. Ficava puta! Não saía da copa com menos de 12 cevas na mão, e sempre voltava pra carregar tudo de novo, depois de meia volta no bar.
Eu era a única dos garçons que não curtia o pó. Por isso, que sempre sobrava pra mim levar o uisque pro patrão.
Então, um dia, fui me enfiar na copa pra fugir dos Vips, pois a cada 18 anos que eu levava pra eles, deixava de vender 12 cevas. Na copa foi um espetáculo! Dava pra ver tudo de gostosinho e atraente que entrava no bar.
A maior sacanagem era que o bar era tão cheio, que a gente podia passar a mão e conferir o material do povo que estava por lá, tão louco de pó, ceva e tequila, que nem sentiam as apalpadas que dávamos neles. E a gente apalpava mesmo, sem dó nem vergonha na cara.
De vez em quando, marcavamos uma pobre vítima inocente. Cada vez que a presa ia a copa, serviamos a tequila caprichadinha; na terceira, a vítima estava pronta.
É o veneno mais rápido e fatal que conheço. Sempre beba tequila acompanhado, senão, é como diz o ditado: de bêbado não tem dono!
Vá que tenha um bando de pervertidos atrás do balcão...

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Jackie Tequila
Por Autor

Entrou apressado, olhando para os lados, tentando imaginar como Jaqueline seria.
A descrição tinha sido pra empolgar: loira, 1,80, 70 kg, busto farto, cintura fina, uma delícia! E a imagem na webcam confirmara a descrição.
E agora estava ali, finalmente pronto para o primeiro encontro.
Olhou para os lados, procurou e não a viu. Resolveu ir até o bar esperar. O garçon, todo simpático, logo puxou papo:
-Uma bebida, senhor?
-Estou esperando uma pessoa... Mas... Uma tequila, por favor!
E não foi uma e sim 3 tequilas até que Jackie chegou.
-Você é ainda mais linda pessoalmente!
-Obrigada! Você também é idêntico ao que vi nas fotos.
-Me acompanha na bebida? O que prefere beber?
-Vou de tequila também, por favor!
E o papo fluía enquanto outras doses de tequila eram consumidas.
-Vamos embora daqui? –convidou Jackie.
-Claro, vou pagar a conta!
No carro, um amasso daqueles, um calor que subia e a cabeça que apenas pedia mais.
Ele beijou a boca, o pescoço, apalpou os seios, lambeu, mordiscou e Jackie gemia. Apertava, apalpava e levantou a saia dela, visualizando a calcinha de oncinha. Ficou louco e arrancou o pedaço de tecido.
Se surpreendeu! Um membro surgiu!
Não esperava um membro, mulheres não tinham órgãos genitais masculinos, o que estaria acontecendo?
Sem conseguir raciocinar direito, só conseguiu murmurar:
-Jackie, como assim, o que é isso?
No que Jackie só respondeu:
-Relaxa, meu amor, é só a tequila!
E ele relaxou. Se tava no inferno, abraçaria o capeta.
Maldita tequila! Bendita tequila!


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Com a gente é assim: vocês escolhem o tema e a gente produz!
Mas as mentes são um pouco insana, então, pode vir qualquer texto.
E continuem escolhendo seus temas!
Nessa semana faremos diferente. Deixem sugestões de tema na caixa de comentários e nós escolheremos um para escrever na próxima semana. Pode ser o que vocês desejarem, sejam criativos!
Um grande abraço!

5 comentários:

Cris Medeiros disse...

Pimenta é igual a mim, tem umas histórias loucas pra contar. Meu ex vivia dizendo que minhas histórias não tinham fim, porque sempre achava uma perdida na minha mente ... ahahah... e pior, todas aconteceram mesmo...

Olha, nunca fui chegada a tequila, mas já bebi não só essa como todo tipo de coisa, acho que só não bebi perfume... ahahah

E quando me lembro das coisas que fiz bêbada, nossa, chega me arrepia.. ahaha

Beijocas

Anônimo disse...

Uau,
que história forte e louca, é por isso que não vejo mais graça nas noites, é por isso que prefiro ficar em casa vedno um belo DVD do que ver as pessoas se acabarem por tão pouco, eu confesso-lhe que não conhecia esse mundo, ainda bem que não sou de beber, se não teria sido vítima fácil, rs...
Obrigada pelo belo post e por mostrar que de inocente a noite não tem nada aff...
Beijos e bela semana apimentada, rs

Yussef disse...

Excelente história.
Muito bem sampleada.
Pessoalmente não gosto de tequila e muito menos de "dona branca".
Por isso, posso dizer que o meu tem dono: eu.
Hahaha

Abraços

Pimenta disse...

Nem fala menina, quando lembro dos porres meu fígado doí tanto, que até esqueço as semvergonhices que aprontei!

Márcio Dadox disse...

Pimenta, como assim não tem dono?

Pelo contrário, quando se está bêbado, o que mais aparece é dono, alguém duvida?

Carpe Diem